No entanto tenho alma Poveira. Esteja onde estiver, faço questão de a representar condignamente e também dar a conhecer as tradições, usos e costumes da terra que me viu nascer.
Muitas vezes é-se mais poveiro fora do que dentro de muros. Pelas recordações que nos ficaram da meninice, das festas e romarias, dos jogos, das brincadeiras próprias de garotos, da escola, do fugir à polícia pelas pedreiras (principalmente do “russo” pois chamávamos-lhe uns nomes ‘bonitos’), do malabarismo que víamos ao ar livre ali para os lados da Misericórdia.
As minhas recordações são feitas desse passado. Mas a Póvoa está sempre presente. No ano passado, na minha estreia nos 43 km da Ultra Maratona Atlântica Melides/Tróia, corridos no areal, levei uma t-shirt alusiva à nossa terra.
Um ano depois voltei a fazer o mesmo na mesma prova, desta vez homenageando a nossa terra e o nosso clube, o Varzim.
Continuarei a fazê-lo sempre que essa prova correr, não há maior orgulho para mim, que levar no corpo o nome da terra que me viu nascer.
Poveiro… Sempre!
A música que estão a ouvir (Saudades do Mar), foi-me enviada por um responsável do nosso Rancho Poveiro que tem um Portal ao Rancho dedicado. Esta canção era-me constantemente pedida pelos Poveiros dispersos pelo mundo principalmente pela comunidade Poveira no Brasil.