4.5.18

A nossa Câmara Municipal

Da autoria do engenheiro francês Reinaldo Oudinot, "um dos edifícios que logo captivam a attenção do viajante, ao entrar na villa, é, por sem dúvida, o dos paços do concelho. Está situado em uma bella praça, denominada do Almada, no centro da villa, e tem magestosa apparencia", conforme era descrita em 1868.

A azulejaria que lá vemos foi pela acção de Rocha Peixoto e patrocínio da família Bonitos de Amorim e da autoria do pintor belga Joseph Bialman.

Quando era garoto a Praça do Almada não é como hoje a vemos, mas muito aproximada. Jardim sempre existiu e já é do meu tempo a estátua a Eça de Queirós, ou seja foi lá colocada no ano que nasci.

Por ali se brincava e muito ia até à "cangosta" perto da Câmara, que dava acesso ao quartel, para lá ir pedir o famoso casqueiro, não que tivesse necessidade disso, mas porque o pão era mesmo delicioso.

Quando moramos na Fúnebre, essa "cangosta" era atravessada frequentemente pois a traseiras da Fúnebre dava para ela e algumas histórias irei contar sobre essa minha/nossa passagem por esse local.

A cangosta (do lado do quartel) que na época era em terra.


A nossa Câmara é linda, encontra-se classificada pelo IPPAR como Imóvel de Interesse Público desde 1974 e não sei se todos os presidentes que por lá passaram a mereceram, mas isso são outros contos que para aqui não interessam.