3.4.18

"Poveirinhos pela Graça de Deus"

A Póvoa de Varzim nas pinceladas de João Vaz.

“Donde és tu, lobo do mar?
Donde és tu, ó pescador?
De Portugal? – “pois num foste!
Sou da Pòiva, meu Senhor!”

António Correia de Oliveira

Antes de português, o pescador é da Póvoa.

Para Raul Brandão, “Aqui o homem é acima de tudo pescador.”, pescador que Antero de Figueiredo considera “... o valente campino do mar alto e das ondas de arrebentação...”

daqui:

https://dotempodaoutrasenhora.blogspot.pt/…/povoa-de-varzim…

Nas pinturas podemos ver a Lancha Poveira do Alto, lancha única no país e que segundo o arquitecto Lixa Filgueiras e Raul Brandão, a lancha poveira é derivada do barco drakar viking.

Não é por acaso que grande parte dos nascidos em épocas transactas (agora há miscigenação e perdeu-se essa caraterística), éramos loiros e de olhos claros que era o meu caso.